sábado, 25 de julho de 2009

Dentadura voadora!!!

Nem corega!!!!

O que fazer primeiro: Clareamento ou microabrasão?


Ao me confrontar com uma situação de mancha branca, fiquei na dúvida sobre o que fazer primeiro se realizo clareamento e depois a microabrasão ou o contrário deveria ser feito? Após uma rápida pesquisa descobri que existe um pequeno impasse tendendo para a realização da microabrasão primeiramente realizada e depois o clareamento.
Essa resposta foi um dos resultados encontrados no google:
"O clareamento pode até acentuar as manchas de fluorose; portanto realmente a microabrasão pode ser necessária para um melhor resultado. Trata-se de um método químico-mecânico (um produto abrasivo em forma de pasta é colocada na superfície de fora dos dentes e uma abrasão por borracha, por exemplo, é feita). Nesses casos, há uma perda muito pequena de estrutura do esmalte. E o clareamento deve ser realizado após a microabrasão."
Mesmo assim se alguém tiver alguma posição contrária, pode comentar!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

XILITOL - Aliado na higiene oral.
















O Xilitol é um adoçante natural, encontrado em plantas, frutas como uva e morango e em vegetais como alface, cebola e cenoura. É também produzido em pequena quantidade pelo corpo humano ( 5 a 15 g/dia). É tão doce quanto o açúcar pois possui a mesma capacidade adoçante, sem provocar cáries.










O Xilitol é o único entre os demais adoçantes substitutos do açúcar que realmente inibe sozinho o crescimento de Streptococcus mutans, com isto reduzindo a susceptibilidade à cárie. O uso contínuo de xilitol ajudará a seleção de formas menos virulentas e resultará em uma microflora oral menos agressiva.










Além de provar clinicamente que o xilitol ajuda a reduzir o aparecimento de cáries, comprovou-se também que ele é realmente capaz de reverter os estágios iniciais desta mesma lesão. Ou seja estimula a remineralização.










Ele também, reduz a quantidade de placa diminuindo a concentração de Strep. mutans e promove um balanço reduzindo a proporção de polissacarídeos insolúveis e aumentando a dos solúveis. Como resultado, ocorre uma placa menos aderente, de fácil remoção pela escovação habitual dos dentes.

A DECEPÇÃO venceu a esperança!!!


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu elogiar o "bom comportamento" dos senadores Fernando Collor de Melo e Renan Calheiros . Em discurso durante uma visita à pequena cidade de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, Lula fez questão de dizer que Collor e Renan dão sustentação aos trabalhos do governo no Senado. O presidente não economizou nos elogios à dupla.
Lula chegou, inclusive, a se comparar a Collor, ao mencionar a popularidade que ostenta entre os nordestinos. Até o ex-presidente Juscelino Kubitschek entrou na comparação.
É bom lembrar que, durante a campanha eleitoral de 1989 , Collor colocou o depoimento de uma ex-namorada do atual presidente, Miriam Cordeiro, que denunciou que Lula tentara convencê-la a fazer um aborto para impedir o nascimento de uma filha do casal, Lurian. Será que a popularidade trouxe total amnésia a Lula, ele até pode ter esquecido mais nós NÃO!

Alecsandro de Souza Santos = Leo Kret do Brasil , Vereadora e Jornalista!


O senhor Alecsandro de Souza Santos, travesti , dançarino e vereador de Salvador (mais conhecido pelo pseudônimo de Leo Kret do Brasil), agora também é colunista do jornal "A Tarde" de Salvador! Disputando espaço com figurinhas carimbadas do meio "intelectual" baiano como o professor , poeta, membro do conselho nacional de política cultural - Jorge Portugal. No seu texto o vereador ou vereadora , escreve sobre um encontro na Grécia, no qual se discutia inclusão social de jovens com menos oportunidades, onde o mesmo fala da vital importância da iniciativa privada, tudo bem se não fosse pelos seus projetos de lei 187/09 e 188/09. O primeiro institui os títulos “Empresa Amiga da Criança e do Adolescente” e “Cidadão Benemérito Amigo da Criança e do Adolescente” e o segundo institui o selo “Adolescente e Jovem Aprendiz”, que tem caráter apelativo para a iniciativa privada. Uma pessoa pública, que utiliza um meio de comunicação de grande tiragem, não pode usufruir do mesmo como um verdadeiro palanque!

Só para constar o vereador mesmo afirmando na época da eleição que representa a população GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) não foi apoiado por um dos precursores dos direitos dos homossexuais, o antropólogo Luiz Mott, o qual fez críticas (na época) à sua candidatura.

domingo, 19 de julho de 2009

Feliz dia do Amigo!!!


Amigos verdadeiros! Tem que ser valorizados a todo instante, a todo o momento. Pois sem sombra de dúvida são um dos alicerces da nossa vida, são eles que tornam mais fácil a nossa jornada , por está ali ao nosso lado sem pestanejar! Um trecho da música do grupo cidade negra, lembra bem quão importante é a amizade - "bendito encontro na vida ,amigo! É tão forte quanto o vento quando sopra, tronco forte que não quebra, não entorta, podes crer,eu tô falando de amizade!
Comemore esse dia!

sábado, 18 de julho de 2009

Política...não + HUMOR!!!

Quando você pensa que já viu tudo, você se surpreende, essa "matéria" se assim posso dizer foi publicada em Junho de 2008 no site Kibeloco. Seria cômico se não fosse trágico!!!

"Quem assiste garante: as sessões da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) presididas pelo deputado Coronel Jairo – aquele mesmo investigado por um suposto envolvimento com milícias - não se caracterizam… digamos… pela clareza.

Não que o Coronel seja um desses políticos contraditórios, prolixos ou de vocabulário rebuscado, mas a oratória do deputado está mais para locutor de jóquei que para comissionado eleito pelo povo. Isso mesmo. Coisa de fazer o Ernani Pires Ferreira dar coices de inveja.

A rapidez com que ele diz “Em discussão. Não havendo quem queira discutir, encerrada a discussão!” é tanta que nem dá para discutir mesmo. Quando você pensa em pedir para discutir, já era. Foi. Perdeu, playboy!

Agora, se você acha que isso prejudica de alguma maneira o andamento dos trabalhos na câmara, está muito enganado.

Além de contar com um ajudante assaz prestativo (que auxilia o deputado nos momentos em que a memória dá uma rateada), Coronel Jairo também facilita a vida dos colegas, lembrando-os, de maneira muito discreta (tá… nem tão discreta assim), como devem votar…"

"-Contrário!"
"Assim, todo mundo vai para casa mais cedo com a sensação de dever cumprido.Fala a verdade… dá um orgulho danado de ser brasileiro, né não?"

Temos que ficar de olho para não repetir os mesmos erros...!




+ HUMOR

Silas é um repórter acredito que do Piauí, segue aquela mesma linha de repórteres como Datena, Bocão, Varela, repórter popularesco, daqueles que transparecem que estão esperando o pior acontecer...!
Tem dinheiro pra pagar pelo terno legal;
Deve ter um carro do ano;
Agora pagar um bom dentista, pra fazer um prótese de qualidade...? Pra que, melhor colocar a mão na frente da boca e falar algo que era para significar, "greve"....mas confiram no vídeo!!!

HUMOR - Portugueses - São piada pronta!!!

Quem nunca contou uma piada de português...que atire a primeira pedra. Não foram eles que se aproveitaram à 509 anos atrás, porque não se aproveitar deles agora!!! E parece até que eles tem se esforçado! Como acontece com essa portuguesa, Anabela em um programa de radio... escute e ria muito!!!
Pois eu dei boas risadas!!

ADESÃO EM DENTÍSTICA


1ª Edicion Español PDF 447 Paginas 340 Mb


LINKS PARA DOWNLOAD

PARTE-01


PARTE-02


PARTE-03


PARTE-04

Mais um livro de Periodontia


CARRANZA - 9ª ED.
LINKS PARA DOWNLOAD
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PARTE-02
PARTE-03
PARTE-04

Hardcover: 864 pages
Publisher: Saunders; 9 edition (December 15, 2001)
Language: English
ISBN-10: 0721683312

DENTÍSTICA


Um livro de estética dental . Boa a parte de implantodontia e a parte histórica também. E um capítulo dedicado as restaurações mais duráveis que existem.


LINK pra download:

PERIODONTIA


Um livro que utilizei muito no período acadêmico e ainda utilizo, muito bom, aliás considerado o melhor livro de periodontia da atualidade no mundo, de acordo com a revista Odonto Atual de 2007.Para os periodontistas e implantodontistas de plantão aqui vai outro livro que em português tem o título de Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia oral de Jan Lindhe.

Nesta obra são dados os conceitos básicos em perio , conceitos clínicos e conceitos sobre implantes.


Se estiverem interessados nesse livro, postem comentários e deixem os e-mails para envio do link!


EASYDENTAL STANDART v. 7.0 - FERRAMENTA PARA AUTOMAÇÃO DE CLÍNICA DENTÁRIA


No ano de 2008 fiz um curso de marketing relacionada a odontologia, e o professor falou com a turma sobre um programa que ajudaria muito nas tarefas diárias do cirurgião dentista. Nunca testei, se usarem gostaria de ler os comentários.
Ele possui em seus módulos:
Odontograma Inteligente
- Orçamento
- Ficha pessoal e Anamnese
- Agenda semanal e agenda diária
- Editor de textos
- Mala direta
- Gestão financeira
- Gráficos e análises
- Catálogo e Edição de imagens
Especialidades
- Dentística
- Prótese
- Endodontia
- Odontopediatria
- Periodontia
- Cirurgia
- Implantodontia
- Prevenção
- Ortodontia
- Controle de Estoque e Protéticos
Tamanho: RAR: 175 MB UnRAR: 490 MB
Idioma: Português
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PART_02
OUTRO LINK
Crack: Incluso [Keygen]

Brasil o país de desdentados, o problema é maior que o país!


No Brasil, apenas 55% dos adolescentes têm todos os dentes. Entre os adultos, a falta de dentes afeta 54% da população e 10% dos idosos. Ao todo, são 30 milhões de brasileiros desdentados. Desses, oito milhões precisam de prótese dentária completa. Pesquisa sobre saúde bucal, feita pelo Ministério da Saúde no início do ano de 2004.

Com certeza esses milhões de desdentados estão diretamente relacionados ao grande número de miseráveis no nosso país.

De acordo com o estudo realizado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) no mês de julho de 2008 , 32,5% dos brasileiros estão abaixo da linha da pobreza e têm renda de até meio salário mínimo per capita por mês --R$ 207,50.

Nesta faixa dos mais pobres estão incluídos os considerados abaixo da linha da miséria, com rendimento mensal de um quarto de salário mínimo per capita (R$ 103,75).

Como sobreviver com esses valores?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Chegou a hora de se mobilizar pela aprovação do piso salarial!!!


Em junho a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que aumenta para R$ 7 mil o salário-mínimo dos médicos e cirurgiões-dentistas.
A proposta agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e precisa ser aprovada em Plenário.
Chegou a hora da mobilização de todos aqueles que lutam pela valorização da odontologia, todos aqueles que amam essa profissão.
Vamos mandar e-mails, após a primeira semana de agosto de 2009, solicitando a aprovação. O e-mail deve ser endereçado ao parlamentares baianos que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Para encontrar o deputado clique aqui http://www.cfo.org.br/informativo/info_ler.cfm?cod_informativo=285 , o que te encaminha para o site do CFO (a iniciativa da mobilização foi deles) lá orienta como mandar o e-mail para o deputado, além disso ainda disponibiliza o modelo da mensagem para facilitar o seu trabalho de digitação, ou seja só precisa de boa vontade e no máximo Ctrl+C e Ctrl+V!!!
VAMOS LÁ!!!
SIM, NÓS PODEMOS!!!
Plageando Obama!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Concorrência


A concorrência, muito importante para o crescimento da profissão e do profissional, procuramos então melhorar, realizamos cursos de todos os tipos e investimos pesado em publicidade. Frédéric Bastiat, economista francês do século XIX e grande defensor do livre comércio, dizia: “Destruir a concorrência é matar a inteligência”. Pois então que morra, neste caso, a inteligência! Qualquer um há de concordar que concorrência boa, é concorrência morta.

Mais cuidado com o resultado final da propaganda!
Agradecimentos ao amigo e colega Dr. Lucas Hansen!

Mais alguns dados sobre Flúor e fluoretação da água.


A percentagem de agua fluoretada no nordeste é impresionante!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sem esquecer da Fluorose dentária!!




Fluorose dentária são manchas,em geral esbranquiçadas, que aparecem nos dentes por excesso de flúor, geralmente de forma simétrica.Acomete crianças de 0 a 12 anos.
Varia de nível,de acordo com o índice de Dean:
1.Questionável
2.Muito Leve
3.leve (com algum comprometimento estético)
4.Moderada (com grande comprometimento estético)
5.Severa (com comprometimento estético e funcional, problemas ósseos, fraturas, problemas renais e de aprendizagem em crianças).
A fluorose costuma ser o primeiro sinal da intoxicação por excesso de Fluoretos. É muito comum em regiões onde a água é fluoretada, chegando até a 90%, ou onde o nível de fluoreto natural é bastante alto. Costuma ser um problema de saúde pública quando alcança os níveis de comprometimento estético de parcela da população. Causa embarassamento em escolares e pode comprometer o relacionamento social e afetivo de crianças e adolescentes.
Devido a fluorose muitos cientistas e prêmios Nobéis acabaram tornando-se contrários a fluoretação da água, pois crêem ser o primeiro sinal de que até 70% das crianças de algumas regiões, estão sendo intoxicadas.
Seja como for, a eficácia da fluoretação varia de conformidade com o nível de Higiene Oral da população, pode chegar a 60% onde as pessoas têm maus hábitos alimentares e de higiene e a irrisórios 5% em algumas regiões européias onde se tem adequados cuidados com a saúde oral. Num sentido mais amplo, o flúor dos cremes dentais mais o flúor dos alimentos pode reduzir em até 90% a incidência de cáries.
Para se minimizar o problema da fluorose, pode-se revisar os níveis de flúor colocados na água, fiscalizar a indústria para que respeite o a quantidade máxima permitida em alimentos processados com água fluoretada, fluoretar o sal doméstico como opção mais segura, evitando assim a reinserção da substância, ou diluir parte da água fluoretada em água com baixo nível de fluoreto. Ainda é preferível que crianças menores de 7 anos não usem dentifrício fluoretado, ou usem apenas em quantidade semelhante a um grão de arroz.

A importância do Flúor!




O uso do flúor odontológico é imprescindível como meio complementar para o êxito no controle da cárie dental.


Pelo fato de que seu efeito na prevenção da cárie ter sido descoberto ingerindo água fluoretada, atribui-se o flúor basicamente incorporado no esmalte a razão pelo qual havia um menor número de dentes cariados nas regiões com água fluoretada. Desta maneira difundiu-se o conceito de dente resistente à cárie em função da sua composição química do esmalte, e especificamente em relação ao F significaria que quanto mais flúor tivesse um dente menos seria ele solúvel aos ácidos da placa dental e, portanto, obter-se-ia maior redução de cárie.
No entanto, isto foi conduzido por um raciocínio elementar sendo supervalorizado. Uma série de observações dão hoje uma nova concepção em como o F age controlando o processo de cárie. Assim:
Na realidade o dente de um indivíduo que ingeriu água fluoretada não é composto de fluorapatita (FA), pois se assim o fosse ele teria 38:000 ppm, e, no entanto encontra-se no esmalte em média 100 ppmF com o máximo de 3000 ppmF na superfície dental.
Na realidade, no esmalte de quem ingeriu água fluoretada tem-se apatita fluoretada (AF), cujo comportamento físico-químico de solubilidade é o mesmo da HA.
Pessoas que nasceram e viveram em região de água fluoretada quando da paralisação da fluoretação da água ou devido a se mudarem-se para outra região sem água fluoretada passaram a ter uma experiência de cárie como se não tivessem ingerido o flúor, isto é, o F incorporado no esmalte não confere resistência à cárie.
1000 ppm na apatita carbonatada (composição química semelhante a do esmalte), confere-lhe menor redução de solubilidade do que apenas 1,0ppmF na solução ácida simulando o que ocorre ao nível de placa dental.
Atualmente, no mundo industrializado e desenvolvido, não há diferença de prevalência de cárie dental quer tenha-se ou não água fluoretada.
O efeito dos métodos tópicos em reduzir cárie não está relacionado à quantidade de F incorporado ao esmalte.
Simulando o processo de cárie dental, a simples presença de F nas soluções ácidas subsaturantes de Ca xP reduz a solubilidade do esmalte. Se o pH for 5,0 basta 0,05 ppmF, se será necessário 5,0ppm.
Assim conclui-se que F dinamicamente importante é aquele presente constantemente na cavidade bucal, participando do processo de cárie e agindo diretamente nos fenômenos de desmineralização e remineralização.
Deste modo, o F age melhor reduzindo a solubilidade do esmalte por sua simples ação dinâmica no meio líquido (fluido da placa e esmalte) a nível da lesão de cárie do que pela sua posição estática incorporado em concentração não significativa no esmalte. É o que ocorre quando ingere-se açúcar e atingi-se na placa dental um pH menor que 5,5. Havendo a presença de F na placa dental (0,02ppm), embora o dente perca Ca e P para o meio bucal em função da subsaturação em relação ao produto de solubilidade da HA, ele ganhará Ca e F do meio pelo fato de que este mantém-se ainda (pH <5,5> 4,5) supersaturante em relação ao produto de solubilidade da FA.

Farmacocinética:

O importante é manter flúor constante na cavidade bucal. Para tal podem ser utilizados métodos chamasistêmicos - água fluoretada, sal fluoretado, comprimidos e gotas com flúor- e os tópicos - aplicação tópica profissional, bochechos e pastas de dente fluoretadas.

Sistêmico
Quando se utiliza um método sistêmico, a manutenção de flúor constante na cavidade bucal é feita da seguinte maneira:
Quando ingere, por exemplo, água fluoretado o flúor entra imediatamente em contato com os dentes no ato de ingestão. O flúor deglutido é absorvido pelo estômago e imediatamente retorna à cavidade bucal através da reciclagem pela saliva e fluido gengival;
nos períodos entre as ingestões o flúor é mantido constante na saliva metabolicamente. Assim, utilizando de um método sistêmico, parte do flúor absorvido se incorpora nos ossos e depois de um certo tempo de ingestão ininterrupta, que é inversamente proporcional à idade, atinge-se o que se chama de estado aparente de equilíbrio da concentração de F no sangue. Este estado aparente de equilíbrio reflete o equilíbrio de flúor renovável (lábil) nos ossos em relação ao sangue e depende da ingestão contínua de F. Paralisando-se a ingestão de F constante no sangue (não há homeostasia) e, portanto, o nível cai. Quando volta-se a tomar o F restabelece-se novamente o equilíbrio, o que é válido para qualquer parte do organismo, logo à cavidade bucal.
Isto significa que é impossível manter F constante na cavidade bucal por métodos sistêmicos a não ser usando-o freqüentemente. Assim, quando é paralisada a fluoretação da água há perda do efeito cariostático do F, o que deve ser atribuída à sua não manutenção ao nível de placa dental para participar diretamente dos processos de desmineralização-remineralização.
Quando é paralisada a fluoretação de água há um decréscimo significativo de F na placa dental, a qual é restabelecida quando da refluoretação. Isto explicaria o porque as pessoas passam a ter a mesma experiência de cárie como se nunca tivessem tomado flúor, quando deixam de utilizar água fluoretada, embora já tivessem flúor incorporado ao esmalte durante sua formação.

Tópico
Com relação aos métodos tópicos a manutenção de F na cavidade bucal se faz de amaneira análoga aos sistêmicos com uma única diferença. À semelhança dos sistêmicos o flúor é oferecido à cavidade bucal no ato de bochechar, escovar os dentes, assim como ocorre quando se ingere água, mastiga-se um comprimido de flúor ou usa-se flúor gotas. Após certo tempo este F solúvel na saliva é eliminado da cavidade bucal, portanto, é importante considerar qual o período do dia que reteria o flúor por mais tempo. Assim, hipoteticamente o uso de F antes de dormir deve ser aconselhado desde que o fluxo salivar durante o sono é desprezível. Por outro lado, enquanto entre as ingestões o método sistêmico mantém F constante através do equilíbrio com o osso lábil, o método tópico depende da camada de fluoreto de cálcio (CaF2) formada sobre o esmalte-dentina, a qual está em equilíbrio com a saliva.
A quantidade de CaF2 formada é função direta da concetração de F↑ no método e inversa ao pH↓ do mesmo.Isto é, forma-se mais CaF2 imediatamente que a 0,05%. Por outro lado, forma-se mais CaF2 utilizando NaF 2% pH 3,0-4,5 em H3PO4 (flúor-fosfato acidulado) do que NaF a 2% em H2O (flúor neutro). Esta quantidade de CaF2 formada seria importante quando considera-se o risco a cárie significaria outro meio de manter mais constante na cavidade bucal.

Administração

Fluoreto sistêmico

Fluoreto dos suprimentos de água da comunidade:
Pesquisas epidemiológicas clássicas sobre a prevalência das cáries dentárias, efetuadas por H. Trendley Dean e outros, durante o final da década de 30 e início de 40, demostraram um relação inversa entre a prevalência das cáries e a concentração de fluoreto na água ingerida. Inicialmente, estas pesquisas se limitavam-se as crianças de idade escolar residentes em diferentes cidades com níveis naturalmente alto ou baixos de fluoretos nos suprimentos de água pública. Subseqüentemente, foi demostrado que em adultos, bem como crianças que consumiam continuamente água fluoretada, perdem menos dentes e possuem menor grau de deterioração, ausência ou obturação dos dentes. De crescente importância em relação à odontologia geriátrica é a constatação de que a resistência durante toda a vida em comunidades com fluoreto de ocorrência natural na água ingerida propicia uma redução significativa na prevalência de cáries da raiz e/ou obturações da raiz.
A fluorose foi diretamente relacionada à concentração de fluoreto na água ingerida. Um nível ótimo de fluoreto no suprimento de água fornece uma proteção significativa contra cáries, porém produziriam risco mínimo de fluorose. A concentração ótima depende da média anual da temperatura máxima diária do ar na comunidade (a temperatura influência a quantidade de água ingerida). Nos climas temperados, em que a média anual da temperatura máxima diária do ar varia entre 14,7º e 17,7º, o nível ideal de fluoreto é de 1,0 ppm. Estudos independentes cuidadosamente controlados, efetuados entre a década de 40 e a década de 60, mostraram que, se for adicionado fluoreto ao suprimento de água doméstica, para produzir níveis ideais (fluoreto controlado de água), a deterioração poderá ser reduzida apenas nos Estados Unidos e Canadá, que foram os primeiros países a iniciar tais programas, como também em diversas populações na Austrália, Hong Kong, Irlanda, Alemanha, Países Baixos, Nova Zelândia e Reino Unido.
Mais recentemente, devido ao uso diário disseminado de fluoreto tópico e à ingestão, em regiões não-fluoradas, de alimentos contendo fluoreto e bebidas feitas em localidades fluoradas, a diferença na prevalência de cáries entre comunidades fluoradas e não-fluoradas foi de 15% a 40%, dependendo da área e do grupo etário examinado. Em algumas regiões dos Estados Unidos, uma elevada proporção da população vive em comunidades com fluoração ideal, de modo que a minoria que habita em locais onde o fluoreto da água é subótimo pode obter quantidades significativas de fluoreto a partir de alimentos e bebidas processadas nas áreas de fluoração ótima, produzindo um efeito de "difusão" ou "halo" na redução das cáries dentárias. Estudos realizados no Canadá documentaram o processamento de bebidas, particularmente de bebidas refrigerantes, em comunidades fluoretadas e sua distribuição em regiões não-fluoretadas. Entretanto, o efeito de "difusão" não se aplica uniformemente em toda a área dos Estados Unidos. Por exemplo, existem acentuadas diferenças regionais entre o Centro-Oeste, cuja fluoração é de 74%, e a Costa do Pacífico, onde 19% da população recebem suprimentos de água com fluoração ótima. Os benefícios da fluoração da água na prevenção das cáries são inversamente relacionados com a extensão da fluoração dos suprimentos de água da comunidade na região. Estima-se que 135 milhões de pessoas nos Estados Unidos - cerca de 61% da população servida com suprimentos de água pública - recebam água potável com fluoreto de ≥ 0,7 ppm. No No mudo inteiro, mais de 300 milhões de pessoas estão atualmente consumindo água com fluoração ou que naturalmente contém concentrações ótimas de fluoreto.
Os oponentes da fluoração de água questionaram sua segurança; todavia, a cuidadosa comparação de comunidades com concentrações ótimas versus subótimas de fluoreto nos suprimentos de água não detectou nenhuma diferença significativa na freqüência de defeitos congênitos ou nas estatísticas de mortalidade (incluindo mortes por cardiopatia, cançer e acidentes vascular cerebral). A fluoração ideal da água inserida não produz um risco detectável de câncer nos seres humanos, conforme evidenciado por extensos dados de epidemiologia humana.

Fluoração dos suprimentos de água escolares:
Como não existem suprimentos centrais de água para grandes segmentos da população mundial, foram procurados outros métodos de ´prevenção das cáries. As pesquisas mostraram que o ajuste do conteúdo de fluoreto de um suprimento de água escolar irá produzir uma redução nas cáries dentárias, sem fluorose dentária sujeita a objeções. As crianças passam anualmente 20 a 25% do total de suas horas de virgília na escola. Para compensar esta exposição parcial ao fluoreto, a concentração atualmente recomendada para a fluoração da água escolar é de quatro vezes e meia o valor ótimo recomendado para a fluoração da água da comunidade na mesma área geográfica. A principal desvantagem da fluoração escolar é que as crianças só começam a freqüentar a escola e a ingerir esta água com cinco a seis anos de idade. A prevenção máxima das cáries ocorre quando a água fluorada é consumida desde o nascimento. Além disso, a proteção não continua quando a criança deixa a escola.

Suplementos de fluoretos

Fluoreto tópico

Flúor em uma moldeira

Aplicação tópica por profissionais
A aplicação tópica de fluoreto concentrado por um dentista ou higienista dental é um procedimento aceito para a prevenção de cáries, que produz uma redução de cerca de 30% na deterioração. As soluções neutras de fluoreto de sódio (2%) foram testadas pela primeira vez no início da década de 40 e reduziram as cáries.Os dentes eram inicialmente limpos com pasta de pedra-pomes, e a solução era aplicada aos dentes durante três minutos. A aplicação, mas não a limpeza com pedra-pomes, era repetida a intervalos semanais até um total de quatro aplicações aos três, sete, 11 e 13 anos.
Esta seqüência de aplicação foi utilizada mais amplamente em programas de saúde pública do que na prática privada. Na década de 50, foram introduzidos as soluções de fluoreto estanhoso (8%). O procedimento também envolvia o polimento da coroa, e o fluoreto estanhoso era aplicado durante quatro minutos a cada seis meses. As soluções aquosas de fluoreto estanhoso têm a desvantagem de sofrer rápida hidrólise e oxidação; devido a esta instabilidade, devem ser preparadas no momento de cada tratamento. Sem dúvida alguma, a forma mais popular de tratamento com flúor, no consultório, consiste na aplicação de fluoreto de fosfato acidulado na forma de solução ou gel. Os fármacos com APF devem ter um pH de aproximadamente 3,0 e conter fluoreto a 1,23% e ácido ortofosfórico 0,1M. O baixo pH deste fármaco favorece a captação mais rápida do fluoreto pelo esmalte, e a presença do ortofosfato impede a dissolução do esmalte pelo efeito iônico comum.

Auto-aplicação em casa

Colutórios com fluoreto

Dentifrícios

Toxicologia

Toxidade aguda
Paracelsus declarou que "todas as substâncias são venenos; nenhuma que não seja veneno. A dose certa é que diferencia um veneno de um remédio". O fluoreto não é exceção a esta observação histórica. Quando ingerido em quantidades de 1 a 3 mg/dia, como seria o caso em comunidades com fluoração ótima, é perfeitamente seguro. Entretanto, uma dose de 5 a 10 g de fluoreto de sódio (aproximadamente 2,5 a 5 g de fluoreto) é uma dose fatal para o adulto, e quantidade menores são letais para as crianças. Foram relatados incidentes de envenenamento agudo pelo fluoreto em decorrência de acidentes industriais, inalação de substâncias usadas em fumigações, ingeridas de inseticidas domiciliares contendo fluoreto ou tentativa deliberada de suicídio.
Tipicamente, os pacientes com grave envenenamento por fluoreto apresentam:
náusea,
vômito, e
diarréia,
hipotensão progressiva,
hipocalcemia e
hiipomagnesemia pronunciadas,
acidose,
irregularidades cardíacas, como a taquicardia ventricular e, algumas vezes,
fibrilação e
assistolia.
O tratamento bem-sucedido baseia-se no início precoce dos seguintes procedimentos:
etapas para impedir a absorção sistêmica adicional de fluoreto (por exemplo, lavagem gástrica com líquido contendo cálcio);
monitoração cardiopulmonar e preparação para intubação endotraqueal e cardioversão com corrente contínua;
exames de sangue imediato e freqüentes, particularmente determinação do cálcio, magnésio, potássio e pH do plasma;

Toxidade crônica:
Antigamente, a instalação crônica de fluoreto constitui um risco industrial em trabalhadores que manipulavam fluoreto de alumínio. Resultava em alterações esqueléticas incapacitantes, com calcificação dos ligamentos , cifose e limitação da motilidade da coluna vertebral e tórax. Os modernos regulamentos de higiene industrial exigem o uso de purificadores de ar, para remover as partículas de fluoreto. A fluorose esquelética incapacitante não constitui um problema de saúde pública nos Estados Unidos, conforme evidenciação pelos relatórios de apenas cinco casos em 30 anos. De maior preocupação é a fluorose da dentição.

Custos:
O custo da fluoretação da água de abastecimento público é inexpressivo. Um máximo de US$ 5,41 per capita/ano em cidades com menos de 10.000 habitantes e um mínimo US$ 0,12 per capita/ano em cidades com mais de 200.000 habitantes. O custo médio fica em torno de US$ 0,51 per capita/ano . Mesmo considerando uma inflação média de 4% ao ano nos Estados Unidos, o valor resultante, em dólares, será irrisório.
Newbrun estimou que a fluoretação proporciona uma economia de até 50 vezes em relação a cada dólar nela investido.
Os quatro componentes de flúor mais comumente de flúor utilizados são: Fluossilicato de Sódio - Na2SiF6, Ácido Fluossilíco - H2SiF6, Fluoreto de Sódio - NaF e Fluoreto de Cálcio ou Fluorita - CaF2.

Uso racional:
Considerando o exposto anteriormente de que a ação do flúor é participar diretamente do processo de cárie mantendo-se sob controle e que o risco à cárie é individual, o uso racional do flúor implica na razão da sua presença mais constante na cavidade bucal em função da necessidade. Esse raciocínio não foi utilizado no passado pois considera-se que a ação do flúor era profilática em termos da quantidade incorporada no esmalte e que todos indivíduos eram de alto risco à cárie.

Oposição:
Como a maioria das ações de saúde pública, desde a sua implatação a fluoretação tem enfrentado grupos opositores. Basta lembrar que até Rui Barbosa foi contra a vacinação no Brasil em 1904. Estes grupos mudaram sua argumentação de acordo com os assuntos mais em voga, especialmente nos Estados Unidos.
Aparentemente, a vocalização dos líderes destes grupos lhes propicia uma plataforma intantÂnea -convites para falar nos Estados Unidos, Canadá e outros países e para testemunhar nos casos de governo e nos tribunais. Em outras palavras, eles conseguem um reconhecimento e uma ilusão de poder que de outra forma não conseguiriam.
A argumentação com estes grupos costuma ser difícil devido às manobras utilizadas. O Dr. Newburn (1996) relata um caso ocorrido em San Antonio, Texas, em 1985. Na noite anterior a um referendum sobre fluoretação, houve debate na televisão. O diretor da Estação requereu que todos os debatedores fossem resisdêntes de Sna Antonio (Texas), o que desqualificou o Dr. Everett Koop, ministro da saúde dos EUA e pró-fluoretação. Contudo Dr. Jhon Yamouyannis, que reside em Ohio, apareceu na estação com um cartão de eleitor registrado em San Antonio e por razão foi um dos debatedores. No Brasil, no Rio de Janeiro, foi organizado um debate entre o Dr. Yamoyannis e o Dr. Pinto é uma liderança incoteste na luta pela fluoretação no Braisl e é reconhecido internacionalmente. Acabado o debate em recinto fechado, foram dados ao Dr. Yamoyannis cinco minutos no Jornal Nacional da Rede globo e nenhum tempo foi dado ao Dr. Pinto. Em razão da diferença de audiência , o resultado do debate se tornou sem significado. Na realidade o Dr. Yamoyannis disse, pela televisão, para uma audiência nacional, que não haviam argumentos a favor da fluoretação. Cirurgiões-dentitas, professores de Odontologia e outros profissionais, médicos e não-médicos, que compareceram ao debate forem unânimes em reconhecer a argumentação científica superior do Dr. Pinto. Estes são dois exemplos de manipulação e má-fé utilizados pelos que combatem a fluoretação.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Halitose ou mau hálito




Halitose ou mau hálito é a exalação de odores desagradáveis oriundos da cavidade bucal ou estômago através da respiração, sendo que em 90% dos casos, a saburra lingual é a causa do problema. Recebe também os nomes populares de bafo de onça ou por vezes bafo de tigre.
Como o olfato se adapta rapidamente a qualquer odor constante, o portador de halitose acostuma-se com o próprio hálito, não sendo capaz de perceber o seu problema.




Causas
A halitose é um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio e deve ser identificado e tratado. Existem mais de 50 causas e, em aproximadamente 90% dos casos, são de origem bucal.
Pode ser de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado, dietas inadequadas...), razões locais (má-higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua e/ou amígdalas, baixa produção de saliva, doenças da gengiva...) ou mesmo razões sistêmicas (diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre e outros).

Alimentos



Alimentos muito temperados como alho, cebola, pimenta ou qualquer outro alimento de forte odor, podem causar halitose. O mau hálito poderá acentuar quando os resíduos alimentares que acumulam entre os dentes, nas pontes dentárias ou mesmo nas dentaduras.

Bactérias



As bactérias que vivem na boca acabam por proliferar devido aos resíduos de comida que ficam entre os dentes. Como os resíduos fermentam, seus subprodutos geram gás sulfeto de hidrogênio, o mesmo gás presente nos ovos podres. Essas bactérias gostam de se localizar na parte posterior da língua, criando aquele muco esbranquiçado que geralmente constatamos ao acordar pela manhã.
A saliva é a defesa natural antibacteriana. Ela combate a bactéria bucal que causa mau hálito. Essas bactérias são anaeróbicas, isto é, elas sobrevivem em locais onde tem pouco ou nenhum oxigênio. A saliva, dentre outras coisas, contém excesso de oxigênio que eliminam essas bactérias.
O cheiro desagradável que se manifesta quando acordamos procede dos pulmões devido a presença de corpos cetônicos, provenientes da queima de gordura e de bactérias que se esconderam em locais da boca sem oxigênio. As glândulas salivares restringem ao mínimo sua produção durante as horas do sono, porque não estamos acordados e comendo. A boca resseca, e as bactérias multiplicam-se, fazendo com que o mau hálito seja mais forte.

Mau hálito e estômago



Pesquisas efetuadas pela Associação Brasileira de Halitose, (ABHA) concluíram que é um mito que mau hálito teria origem no estômago. Segundo esta pesquisa isso raramente acontece e constatou-se ainda que este engano ainda persiste entre muitos profissionais da área de saúde.
A polêmica existe porque associou-se estômago vazio com halitose. É verdade, mas é um fenômeno passageiro. Quando se permanece mais de quatro horas sem se alimentar, o corpo sofre com hipoglicemia. Ou seja, existe uma diminuição na quantidade de açúcar para o organismo queimar. Desta forma o organismo passa a consumir o ácido graxo (gordura), que está presente na corrente sanguínea.
O problema é que ele possui um odor fétido e é volátil. Quando o indivíduo expira e acontece a troca de gases no pulmão – oxigênio e gás carbônico –, o cheiro ruim do ácido graxo é eliminado. É justamente por isso que a maioria das pessoas tem halitose pela manhã. Mas basta se alimentar e o mau cheiro desaparece.

Dicas para saber se você pode ter mau hálito



Fazer um auto-exame na língua, diante de um espelho, para verificar se há saburra lingual, que é uma espécie de massa esbranquiçada ou amarelada, que se deposita na parte de trás (dorso posterior) da língua;
Perguntar a uma criança (ou alguém de sua confiança, ex: pai, mãe) se ela sente em você algum mau odor bucal (as crianças e os pais geralmente são muito sinceros e não têm vergonha de dizer o que pensam);
Consultar um profissional apto a tratar halitose, pois ele tratará a causa e o efeito do problema. Tendo o profissional a máquina Japonesa OralChroma ou o Halímetro (equipamentos que medem o hálito).

Saburra lingual



É a massa composta de células descamadas da boca, bactérias, muco da saliva e restos alimentares que aderem à superfície da língua. Ela é responsável por grande parte dos tipos de halitose. O maior desafio é descobrir por que ela está se formando, pois mesmo realizando a limpeza da língua corretamente, algumas pessoas poderão continuar a apresentar formação acentuada de saburra.

Outras causas do mau hálito



Os especialistas concordam em pelo menos um ponto: stress e medicamentos (em especial os controlados, como os antidepressivos) são também responsáveis pelo mau hálito. Eles inibem a produção de saliva, o que aumenta a quantidade da proteína mucina. Ela atrai restos de alimentos e, dessa maneira, forma-se na língua uma camada branca, chamada saburra, onde proliferam bactérias que lançam o gás sulfídrico.

Doença periodontal


Doença periodontal é uma doença infecto-inflamatória que acomete os tecidos de suporte (gengiva) e sustentação (cemento, ligamento periodontal e osso) dos dentes. Caracteriza-se pela perda de inserção do ligamento periodontal e destruição dos tecido ósseo adjacente. A evolução deste processo leva à perda dos dentes, pois o comprometimento e a destruição, pela acção bacteriana, acúmulo de tártaro e inflamação destas estruturas colaboram para a formação de bolsas periodontais que levam à mobilidade dentária.

Entende-se por doença periodontal um conjunto de condições inflamatórias, de carater crônico e de origem bacteriana que começa afetando o tecido gengival e pode levar, com o tempo, à perda dos tecidos de suporte dos dentes. Os microrganismos responsáveis por esses eventos estão presentes na placa bacteriana dental.
A placa bacteriana é o principal fator etiológico da doença periodontal como foi demostrado de forma inequívoca pelo trabalho clássico sobre gengivite experimental em humanos de Löe e colaboradores. Nesse estudo, que representa um marco histórico ao entendimento dos fatores etiológicos da doença periodontal partindo-se de um quadro clínico de gengiva saudável, o livre acúmulo de placa bacteriana na superfície dental, foi capaz de produzir gengivite em períodos de 7 a 21 dias. Com a retomada regular e eficaz das medidas de higiene bucal por parte do indivíduo, uma gengiva novamente saudável foi observada dentro de alguns dias.
O termo gengivite refere-se a inflamação de gengiva marginal e é de caráter reversível, enquanto que por doença periodontal destrutiva ou periodontite é referida a inflamação dos tecidos de suporte de dente, detectada pela presença de sangramento à sondagem e perda de inserção - osso, cemento e ligamento periodontal -, resultando disso a formação de bolsa periodontal.
A gengivite - a mais comum das doenças periodontais -, pode ocorrer em qualquer indivíduo se houver acúmulo suficiente de placa bacteriana dental na margem e/ou nível dentogengival. É considerada uma doença infecto-inflamatória, caracterizando-se por vermelhidão da gengiva marginal, edema, e sangramento à sondagem. A inflamação na margem gengival é devida a uma resposta ao acúmulo gradual de biomassa supragengival. Os microrganismos mais comuns associados são da espécie estreptococos, Actinonicetes e espiroquetas.
Para se evitar a doença deve-se manter sempre bem limpos e higienizados os dentes e a região onde eles se instalam, e se consultar com um dentista regularmente.
Esta doença tem o seu desenvolvimento mais acelerado em paciente diabéticos, imunossuprimidos e fumantes. Existem vários índices através dos quais é possível avaliar o grau de doença periodontal.
Nos últimos anos,o tema DOENÇA PERIODONTAL vem ganhando ainda maior destaque pela sua correlação em Medicina, particularmente na OBSTETRÍCIA, pela sua relação direta com desfechos desfavoráveis em gestações, como parto prematuro e óbitos neonatais associados a sepsis do recém-nascidos por microorganismos bacterianos ligados aos estreptococos do grupo B.

Etiologia

A etiologia da doença periodontal e gengival é microbiana, sendo agravada quando a higiene bucal é negligenciada. Neste sentido, Genco (1996) considera ser a doença periodontal induzida por alterações qualitativas da microflora presente na cavidade bucal, alterações essas que podem modificar o equilíbrio entre os microrganismos e o hospedeiro, permitindo o estabelecimento de resposta inflamatória. É, portanto, uma infecção oportunista.
Mais de trezentas espécies de microrganismos foram isolados da área subgengival, mas apenas cerca de vinte a trinta são considerados periodontopatogênicas.
A agressão aos tecidos periodontais se faz sentir pela liberação de produtos bacterianos como enzimas, endo e exotoxina, alérgenos. Contrapondo-se a ela há a resposta do hospedeiro (fatores de defesa), o que pode explicar a diferença de suscetibilidade e severidade da doença.
Além da placa bacteriana dental presente na superfície do dente, diversos fatores podem interagir, modificando o ambiente do sulco gengival, favorecendo a proliferação e multiplicação de microrganismos. Nesse sentido, cabe referir o papel desempenhado pelo cálculo dental (placa bacteriana calcificada) e pelos fatores retentivos de placa, em especial as reconstruções dentais com excessos que dificultam a remoção mecânica da placa e modificam o equilíbrio ecológico da bolsa.
A seqüência de eventos de uma gengiva clinicamente sadia até a gengivite foi determinada por inúmeros estudos epidemiológicos e clínicos. Embora a transição de gengivite para periodontite em humanos não esteja determinada de modo claro, estudos em animais comprovam desde que suprimida a adequada higiene bucal por um tempo significativo. O fato de que nem toda gengivite evolui para periodontite -no entanto, toda periodontite, num determinado momento, foi precedida de uma gengivite - parece reforçar ainda mais a natureza complexa do processo.

Cárie dentária







A cárie dental pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentais causada pela ação das bactérias. A desmineralização dos tecidos dentais (esmalte, dentina ou cemento) é causada por ácidos, especialmente o ácido lático, produzido pela fermentação bacteriana dos carboidratos da dieta, geralmente a sacarose. A baixa do pH ocasiona dissolução do esmalte e transporte do cálcio e fosfato para o meio ambiente bucal.






Considerações gerais:




É uma doença de origem bacteriana. As bactérias que se encontram normalmente na boca transformam os restos de alguns alimentos em ácidos; tais ácidos, (lático, acético, butírico, propiônico, etc) formados por um processo de fermentação, atacam os tecidos mineralizados do dente.
Sua ação se dá através da degradação de açúcares e sua transformação em ácidos que corroem a porção mineralizada dos dentes. O flúor juntamente com o cálcio e um açúcar, chamado xilitol agem inibindo esse processo, contudo o flúor deve ser usado com moderação, devido a sua alta toxicidade. Além disso, quando não se escovam os dentes corretamente e neles acumulam-se restos de alimentos, as bactérias que vivem na boca aderem-se aos dentes, formando a placa bacteriana ou biofilme. Na placa, elas transformam o açúcar dos restos de alimentos em ácido, que por sua vez corrói o esmalte do dente formando uma cavidade, que é a cárie propriamente dita. Vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo na ausência de ingestão de carboidratos fermentáveis, pois as bactérias possuem polissacarídeo intracelulares de reserva.
Do ponto de vista anatômico e microbiológico, existem vários tipos diferentes de cáries:
cáries em depressão e fissura,
cárie de superfície lisa,
cárie da raiz e
cáries na dentina profunda.
O processo de destruição do dente envolve dissolução da fase mineral, que consiste principalmente em cristais de hidroxiapatita, por ácidos orgânicos produzidos pela fermentação bacteriana.



A natureza infecciosa transmissível da cárie dentária causada por estreptococcus do grupo mutans foi demonstrada através de experimentos em ratos e hamsters, realizados por pesquisadores americanos, Paul Keyes e Robert Fitzgerald, a partir dos anos 1950. Através destes estudos, estes pesquisadores demonstraram que a cárie é de fato uma doença infecciosa, transmissível, causada por microrganismos descritos pela primeira vez em 1924, por Clarke, na Inglaterra os Streptococcus mutans.






Prevenção:




Escovar corretamente os dentes, massageando as gengivas, usando pastas dentais com flúor após as refeições (se tiver alergia ao flúor (rash), procure um creme dental com menos fluoreto, ou com outro tipo do composto, como o MFP ou o Fluoreto de Cálcio, ou ainda diminua a quantidade de creme.

Utilização de um fio dental
Use o fio dental após as refeições e principalmente antes de dormir. O fio dental remove os restos de comida e a placa bacteriana nos locais onde a escova não chega.

Evitar o consumo freqüente de bebidas ou alimentos açucarados, principalmente aqueles que agridem os dentes, como os refrigerantes; se o consumo excessivo de açúcar não pode ser evitado, procurar fazê-lo logo após as refeições, escovando os dentes logo de imediato.
Não escove os dentes logo após o consumo de refrigerantes, como os mesmos "retiram" o esmalte, a escovação pode acabar desgastando-o. Espere pelo menos 15 minutos. (Cuidado! o pH da placa começa a cair após 5 minutos da ingestão de sacarose).
Deve-se procurar o dentista ou o higienista oral pelo menos uma vez a cada 6 meses; este poderá detectar inícios de cáries e dar orientações quanto às técnicas de escovação, uso de flúor, etc.

Selante:
Diversos autores tem estudado o uso de selantes de fóssulas e fissuras em programas preventivos públicos e privados, não só como método preventivo, mas também como método terapêutico, realizando o selamento de cáries detectadas clínica e radiologicamente, observando uma diminuição do número de bactérias no dente selado, constatando que o selamento da superfície oclusal retarda ou diminui a progressão da cárie.
Para melhor eficiência dos selantes como medida preventiva, além da aplicação do mesmo na época adequada, é importante o conhecimento de alguns aspectos clínicos, como diagnóstico correto e preciso da lesão; determinação do risco da cárie; domínio da técnica de aplicação, educação para higiene e controle através de revisões periódicas

Lembrando sempre da DENGUE!


Denomina-se dengue a enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivirus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.
A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.
Provavelmente, o termo dengue é derivado da frase swahili "ki dengu pepo", que descreve os ataques causados por maus espíritos e, inicialmente, usado para descrever enfermidade que acometeu ingleses durante epidemia, que afetou as Índias Ocidentais Espanholas em 1927-1928. Foi trazida para o continente americano a partir do Velho Mundo, com a colonização no final do século XVIII. Entretanto, não é possível afirmar, pelos registros históricos, que as epidemias foram causadas pelos vírus da dengue, visto que seus sintomas são similares aos de várias outras infecções, em especial, a febre amarela.
Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos. A febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados .

A dengue é transmitida através da picada de uma fêmea contaminada do Aedes aegypti, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro de 2006 foram registrados 279.241 casos de dengue o equivalente a 1 caso (não fatal) para cada 30 km ² do território desse país. Um crescimento de 26,3% em relação ao mesmo período em 2005. A maior incidência foi na Região Sudeste do Brasil. Apesar dos números, para o Governo federal não ocorre uma nova epidemia da doença no Brasil. No entanto, medidas para combater o mosquito foram tomadas – como mapeamento de focos do Aedes aegypti e orientação à população das áreas com maior risco de infestação.

Gripe Suína - Melhor se informar! (cont.)

Informação é tudo!!!

Gripe Suína - Melhor se informar!


A pandemia de gripe de 2009 (inicialmente designada como gripe suína e em abril de 2009 como gripe A) é um surto global de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México em meados do mês de março de 2009, veio a espalhar-se pelo mundo, tendo começado pela América do Norte, atingindo pouco tempo depois a Europa e a Oceania. O vírus foi identificado como Influenza A subtipo H1N1, uma variante nova da gripe suína. Ele contém ADN típico de vírus aviários, suínos e humanos, incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos. Os sintomas da doença são o aparecimento repentino de febre, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 25 de Abril que a epidemia é um caso de "emergência na saúde pública internacional", significando que os países em todo o mundo deverão acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus. No dia 27 de Abril a mesma organização elevou o nível de alerta pandêmico para 4, o que significa que se verifica transmissão pessoa a pessoa, com risco de surtos localizados. Dois dias depois, no dia 29, OMS eleva para 5 o nível de alerta, o que significa que há a transmissão da doença entre pessoas em pelo menos dois países com um risco de pandemia iminente. A escala da OMS vai de 1 a 6. No dia 11 de junho o nível de alerta subiu ao máximo (nível 6) e é decretada a pandemia, visto esta existir em mais de 75 países e em vários continentes. Melhor se informar, Serra!


Brasil: O Ministério da Saúde afirma que o Brasil está em alerta contra gripe suína e que o governo federal possui em estoque 9 milhões de doses de um dos remédios que combate a gripe, comprado em 2005, considerando que o tratamento para um adulto requer 10 doses do medicamento, e sendo tal quantidade suficiente para tratar 900.000 casos da doença. O temor de que novos casos de gripe suína sejam registrados no Brasil fez a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) redobrar, no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, a atenção aos voos que aterrissam vindos dos Estados Unidos, México e Canadá (países que lideram em número de infectados, e que também já registraram mortes pelo H1N1).

ESCOVA+AÇÃO - FINAL


Felicidade garantida!!!

ESCOVA+AÇÃO_02


Escovação orientada e bochecho fluorado.

ESCOVA+AÇÃO







Trabalho de orientação em saúde bucal , realiza da na escola municipal Elias José , do município de Mata de São João - Ba.



Agir no Presente para melhorar o Futuro!

O Começo

Começar algo...não é fácil, nunca foi! Mas a possibilidade da abertura de novos rumos, novos desafios é o combustível que nos impulsiona para vencer limites , quebrar barreiras. Esse Blog vai então ajudar pessoas, em relação a saúde , principalmente direcionado a saúde bucal. Penso em ter utilidade pública, auxiliando acadêmicos, colegas dentistas e curiosos!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Fique Esperto

Em Breve estaremos atualizados

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